quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Premonição 5 Crítica

Warner Bros. tem  uma franquia que, entre o primeiro e o quarto filme, lucrava mais a cada continuação. É compreensível que pequenos ajustes na fórmula sejam feitos para não perder esse público, e Premonição 5 toma duas medidas nesse sentido.
Uma delas o espectador só vai entender na última cena, embora pistas sejam largadas ao longo do filme (como o modelo de celular usado pelo personagem de P.J. Byrne). É uma reviravolta interessante dentro da mitologia da série, que pode, em eventuais continuações, ser trabalhada para definir melhor onde começa e termina essa mitologia.
No início somos apresentados aos protagonistas e possíveis futuros confrontos, a partir daí somos obrigados a não nos desviar o olhar do filme, logo depois a sequencia do desastre da ponte te deixará de pernas tremendo, graças ao trabalho de Steve Quale. Steven Quale contribui, neste quinto filme, com uma das melhores cenas desse tipo dentro da franquia: a morte da ginasta. Observamos um parafuso na barra e uma tachinha na trave, uma poça de água que se espalha, um ventilador que fica mais forte. O 3-D serve para potencializar a paranoia: já estamos obcecados com o parafuso e a tachinha, mas os planos-detalhes aumentados pelo 3-D tornam a tensão mais sublime.
No final tudo vale a pena após uma revelação que até James Cameron aplaudiria.

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